segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O último para lembrar (e esquecer)

Foi o ano da minha melhor transa na vida, foi o ano em que descobri a diversão nas séries de televisão "Glee" e "Supernatural", foi o ano que eu viajei num monomotor pelos céus do Recife, foi o ano em que briguei com todos meus melhores amigos, foi o ano em que tive medo de perder minha mãe, foi o ano em que fiquei muito tempo sem usar relógio de pulso, foi o ano em que me apaixonei perdidamente pelo filme "500 dias com ela", foi o ano em que me vi completamente desempregado e falido, foi o ano em que parei de confiar em muitos amigos, foi o ano em que conheci a praia de Copacabana, foi o ano em que pensei em fazer pós-graduação pela primeira vez, foi o ano em que vi meu pai chorar pela terceira ou quarta vez na vida, foi o ano em que eu mudei a posição da minha cama do meu quarto, foi o ano em que fiquei com alguém da mesma empresa que eu, foi o ano em que voltei com um ex namorado, foi o ano em que aprendi a gostar de temperos diferentes, foi o ano em que fui apresentado docemente ao livro "O Pequeno Príncipe", foi o ano em que eu fui assaltado pela primeira vez, foi o ano em que eu descobri que "lança-perfum" é "sucesso" em Pernambuco, foi o ano em que escrevi muita matéria de saúde e fitness, foi o ano em que eu conheci a incrível sensação de me dançar muito na festa Gambiarra, foi o ano em que me aproximei muito da minha irmã por trabalharmos juntos em um projeto, foi o ano em que escrevi minha primeira matéria para a Editora Abril, foi o ano em que lutei contra a balança cada vez mais pesada, foi o ano em que enterrei amores do passado bem fundo na terra, foi o ano em que viciei no Twitter, foi o ano em que entrei no Facebook, foi o ano em que parei de usar lentes de contato, foi o ano em que eu quase fui pra Argentina no meio do ano e agora passarei reveillon lá (será o ano então da minha primeira viagem para fora do país), foi o ano em que percebi que sexo pode ser realmente perigoso, foi o ano em que acabou o melhor emprego que já tive, foi o ano que assisti meu primeiro filme 3D nos cinemas, foi o ano em que aprendi a comer rúculas, foi o ano em que conheci Itanhaem e joguei partidas incríveis de War, foi o ano que joguei Nintendo Wii pela primeira vez, foi o ano em que não amei nenhum homem de verdade. Foi um ano, entre montanhas e vales, foi um ano. Deixo o ano para trás, e levo a sensação gostosas dos bons momentos e o aprendizado dos maus. Foi um ano. 2010, muito prazer, me chamo Paulo Roberto.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

2009 - Família/Amigos

Foi um ano de mudanças nos campos das amizades e das relações familiares. Um ano que entrou de forma compacta e foi se dissolvendo e modificando ao longo dos meses. Algumas mudanças para melhor, outras mudanças mais difíceis, mas, sobretudo, foi um ano em que pontos de vista até então intocáveis começaram a criar mesclas e derrubar pilares.

Na família tivemos alguns momentos difíceis. Em casa, com pai, mãe e eu arianos, o clima nunca é amênuo. Os relacionamentos não poderiam ser também. Tivemos brigas enormes, dos assuntos mais distintos possíveis: desde o porquê de eu sair tanto de noite, de ter uma vida noturna muito agitada, até a troca do chuveiro do meu banheiro, realizada contra minha vontade. Famílias que se amam demais sempre brigam pelos motivos mais esdrúxulos.

Mas, foram nas adversidades do destino que nosso amor se provou sempre real e concreto. Este ano minha mãe precisou se submeter a uma cirurgia de transplante de córnea, e foi um momento muito difícil. A cirurgia era complexa, o pós operatório foi problemático e cheguei a pensar que iria perde-la Sofremos muitos, mas também nos unimos muito, e graças a Deus hoje ela está se recuperando cada vez melhor. Doença é sempre algo que abre o alçapão debaixo de nós, mas basta a família se unir para jogar a corda e salvar a vítima. Isso soubemos (e ainda estamos sabendo) fazer neste ano.

No campo das amizades muitas turbulências aconteceram. Melhores amigos que até então eu colocava minhas mãos no fogo hoje em dia não tenho total confiança. Rodas de amigos inseparáveis tiveram suas raxas. Amizades de anos foram esquecidas. Lágrimas até então guardadas foram derramadas. Caminhos foram separados. Foi um ano de mudança de pontos de vista, um ano em que aprendi a ser mais independente emocionalmente, que aprendi a não confiar tanto, que aprendi a conhecer melhor os amigos.

No entanto, foi também um ano de surgimento de novas e extremamente saudáveis amizades. Novos grupos de amigos, novos vínculos de carinho, de afeto, de confiança, de respeito. Tantas risadas trocadas com novos amigos, tantos momentos inesquecíveis, tantos olhares novos, tantos sentimentos de esperança dessas amizades perdurarem por muito tempo. Um ano de renovação, reconhecimento, ressurgimento.

2010 chega com a sensação de que os amigos que aqui levo é porque realmente me fazem falta e eu os preciso, e os amigos que ficarão em 2009 me fizeram muito felizes, mas já cumpriram suas metas na minha vida.

sábado, 19 de dezembro de 2009

2009 - Relacionamentos amorosos

Eu havia escrito um texto enorme para ser publicado sob este mesmo título, contando minhas experiências amorosas em 2009. Coincidência ou não, por um deslize do meu dedo no teclado no notebook eu acabei fechando-o, sem salvar. Digo coincidência pois foi exatamente isso aconteceu durante todo o meu ano no campo amoroso: sucetivos relacionamento rápidos que eram fechados do nada, por deslizes, erros ou simples coincidências.

O ano começou com uma tentativa frustrada de volta de namoro com um ex namorado que tanto gostei. A ideia de voltar com um ex, de ter uma segunda chance, de ir contra a opinião de todos (que não entendiam a volta) parecia excitante, íamos provar ao mundo que poderíamos nos amar de novo. Não aconteceu isso. Foi tudo mágico, tudo esperançoso, mas durou 2 semanas até que o namoro (pela segunda vez) terminou por "não dar certo". Ex bom é ex morto? Talvez ex bom é ex amigo e só!

A partir de então começou a fase mais solteiro de toda a minha vida. Eu, que sempre fui muito namorador, aprendi a ser solteiro. Beijos vazios em balada, relacionamentos de uma noite só, não pegar número do telefone, ignorar pedidos românticos...tudo o que até então muitos já haviam feito comigo eu segui fielmente a cartilha. Por vingança? Não, jamais, apenas por preguiça de me envolver.

Tive algumas paixonites. Pessoas que conheci e que realmente me interessaram. Teve um que me ensinou a gostar do Pequeno Príncipe. Teve um que era mais velho e tatuado (e todos sabem que odeio tatuagens). Teve um que parecia um gentleman inglês. Teve um que era moderninho ao extremo. Teve um que tinha sotaque caipira. Teve um que trabalhava na mesma empresa que eu. Teve uns.

Porém, todos, sem exceções, duraram seus 10, 15 dias no máximo. Uns sumiram, outros disseram que não queriam mais, outros começaram a desconversar, outros foram explícitos, outros foram covardes. Todos não vingaram. Por que? Não sei até hoje. E nem quero saber, foram momentos agradáveis, mas meu orgulho ferido não me deixa pensar nos "términos".

Teve também um término, talvez um dos mais difíceis, na minha vida amorosa até então. Um grande amor interurbano, que por algumas vezes comentei aqui neste blog, me apunhalou pelas costas. Alguém que eu sempre abri minha casa e meu coração e resolveu pular para a casa do meu melhor amigo e morar no coração dele. Sem aviso prévio, por debaixo dos panos, longe das luzes. Uma traição que me doeu como nunca pensei que poderia doer. Palavras baixas, lembranças desgastadas, fotos rasgadas e lágrimas recolhidas.

Foram dias difíceis para entender que um amor não é para sempre e que sim, ele pode escolher seu melhor amigo depois de um tempo. O rancor demorou a passar. Mas, para conseguir dormir melhor, precisei deixar de lado meu egocentrismo e perdoar. Perdoar o melhor amigo, não o amor. Melhores amigos merecem respeito, amores que fazem isso não.

Agora, meu ano termina da mesma maneira que começou: com esperanças de um ano melhor. A diferença é que há um certo alguém entrando na minha vida, um alguém diferente dos alguéns que costumam entrar nela. E estou feliz com esse alguém, um alguém recente que me faz bem. Os tempos de solteiro me ensinaram a não idealizar as pessoas, a não sofrer demais, a não ser tão possessivo, tão ciumento, tão ansioso, tão eu. E eu aprendi bastante viu, ah, aprendi. Por isso esse alguém eu levo comigo de maneira natural, maneira leve, com gosto de sanduice natural com patê de atum fresco e picles. Um alguém leve. Um ano leve, é isso que desejo para meu coração.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

2009 - Trabalho

O ano começou com muitas dúvidas, muita pressão, muita ansiedade. Eu havia acabado de me formar na faculdade, já era oficialmente um jornalista, e estava desempregado. A Revista DOM, até então onde eu trabalhava, havia fechado suas portas no final de 2008 e estávamos num grande empasse: seguir em diante ou esperar a DOM voltar, de alguma forma, à ativa? Esperamos. Deu certo!

No final de janeiro nos reunimos e soubemos que a revista voltaria numa nova editora, a mesma da G Magazine, que tudo seria um pouco mais complicado (equipe menor, salários menores, mais trabalho), embora todos estivessem felicíssimos ao saber que voltaríamos a trabalhar (e seria na Avenida Paulista, um sonho meu até então). Pautas começaram a ser organizadas, matérias formuladas e antes mesmo de começarmos no novo local, meu diretor me ligou numa quinta-feira e disse "Prepare suas malas, na segunda você viaja para Recife para cobrir um fan tour!".

Tremi nas bases! Foi a primeira viagem que fiz a trabalho sozinho. Embora ansioso, tudo foi extremamente maravilhoso. Me apaixonei pela cidade, pelas pessoas, pelas situações que vivi. Comi em restaurantes chiques, fui a festas como super convidado, conheci estabelecimentos fodidos e ainda tive o privilégio de andar num monomotor nos céus de Recife, uma das sensações que jamais esquecerei. Depois, logicamente, encantado pela semana que passei lá, consegui escrever uma matéria fantástica.


Na volta da viagem, já com nova casa da revista, as coisas começaram a caminhar de uma maneira estranha. Organização interna muito ruim (fiquei 1 mês sem computador próprio), salários atrasados, falta de recursos, mudanças administrativas, incertezas, momentos de revolta contra a diretoria. Cheguei a "fazer a menina do RH chorar" pois eu estava "desequilibrado" por não receber em dia meu salário e fui chamado até de "revolucionário socialista" pelo dono da editora.

Precisamos de pouco tempo para sabermos que este dono era um gay mal-caráter, com muito dinheiro e nenhum respeito para com as pessoas, que era adepto ao trabalho escravo e não dava a mínima para o direito dos trabalhadores. Trabalhávamos muito, ganhávamos pouco, brigávamos muito (por conta do ambiente nada acolhedor), mas mesmo assim continuávamos sendo muito profissionais perante essas dificuldades.

Em maio, em um momento de loucura, tive a feliz oportunidade de fazer um bate-e-volta para o Rio de Janeiro por conta de uma pauta. Eu, minha editora e meu editor fomos de ônibus, ficamos hospedados na casa do figurinista da Rede Globo, bebemos na praia, andamos por vários lugares, nos divertimos, tudo em apenas 2o horas de estadia. O dinheiro da viagem nunca foi reembolsado pela editora, mas foi uma experiência bem gostosa.



Embora desestimulado, tive a oportunidade de acrescer em muito meu porfolio de jornalista. Fiz diversas matérias de viagens, saúde, fitness, comportamento, diversidade sexual, bem-estar, entre outros. Matérias que me deram muito prazer em escreve-las (embora as matérias de viagens eu as fazia pelo google, e não in locu!).

Apenas 5 meses se passaram na DOM na nova editora e o dono dela (o mal-caráter) resolveu fecha-la! Fomos mandados para a rua de um dia para o outro, de uma maneira vergonhosa. Fomos embora sem dar se quer um tchau, de tanto rancor, de tanto raiva, de tanto ódio que estávamos daquele situação. Como recompensa, não chegamos a receber nosso último salário (até hoje!).

E então o desemprego bateu à minha porta. Mandar curriculuns, falar com contatos, e nada. Comecei a fazer freelas mensais para a revista A Capa, do mesmo segmento que a DOM. Foi (e está sendo) interessante pois as pessoas que trabalham lá são queridas e eu gosto muito do que escrevo, embora não consiga pagar minhas contas só com isso. Ainda neste ano, creio eu, sairá também uma matéria minha para a Revista Capricho, minha primeira matéria na Editora Abril, um passo legal na carreira.

Enquanto isso, também cheguei a realizar um freela com minha irmã de pesquisa quantitativa. Descobri que um analista de mercado sofre muito, dorme pouco e fica traumatizado durante o processo, mas tem seus momentos de alforria (e custo-benefício interessante!).

Aqui estou, ainda desempregado, esperando que 2010 dê um up em minha carreira. Planos de cursos de línguas e pós-graduação estão em pauta, assim como cadastros em sites de empregos. Que minhas preces (ou meu curriculuns, no caso) sejam atendidos no ano que vai nascer.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Ao olhar para trás...

Dezembro chega e não há uma só pessoa que não olhe para trás e pense "e como foi esse ano?". Retrospectivas, seja divulgadas, seja apenas formuladas em nossas cabeças quando as deitamos no travesseiro, são fundamentais no processo de auto-avaliação de nossas vidas.

O que erramos? O que acertamos? O que precisamos melhorar? Quem devemos levar para o ano seguinte? Quem devemos deixar de lado depois do dia 31? O que mais dói? O que mais faz falta? O que queremos repetir? Por que tudo o que aconteceu neste ano definitivamente aconteceu?

Muitas são as perguntas que fazemos olhando para os 12 meses anteriores. Muitas perguntas são fáceis de serem respondidas: "ah, preciso cuidar mais da minha saúde, sei que fiquei desleixado esse ano". Outras, nem tanto: "por que não consegui falar eu te amo para aquela pessoa naquele exato momento que precisava falar?".

Mas não acredito que devemos procurar respostas para todas as perguntas. Há perguntas que pelo simples fato de as formularmos já nos basta a nossas cabeças e corações. Ou, muitas vezes, não obtemos respostas pois não realizamos as perguntas certas. "Por que não arranjei um namorado esse ano?". Será que não seria melhor perguntar "Eu quis de verdade namorar neste ano?". Muitas perguntas têm ângulos diferentes a serem observados. Dê um 360 graus nelas e você irá descobrir.

2009 não foi fácil, não foi rápido, não foi um mar de rosas. Mas também não foi o pior tempo de nossas vidas. Foi um ano pesado, talvez, mas que me gerou muitas perguntas. A partir de hoje até o fim do ano tentarei responder algumas perguntas que me apareceram nesses 12 meses de 2009. Algumas delas já sei as respostas; algumas deixarei que o vento um dia as me traga.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Em busca de verdades

Se há uma coisa que um grande jornalista deve saber fazer é contar uma boa história. Uma dádiva descrita por Clóvis Rossi como “uma fascinante batalha pela conquista das mentes e corações de seus alvos: leitores, telespectadores ou ouvintes”. Talvez pelo fato de que meu próprio nascimento tenha sido um emaranhado de inusitadas histórias que me identifiquei com esta arte chamada jornalismo.
Minha história não começa apenas no dia 18 de abril de 1987, um sábado de aleluia na hoje movimentada Rua Frei Caneca, em São Paulo, quando abri os olhos e esbocei meus primeiros sons. Não, a história começa alguns anos antes. João Roberto Basile, engenheiro de uma multinacional de telefonia, casa-se com Marisa Miniaci, secretária executiva formada em magistério, e juntos começam a formar sua família. Logo surge Thais Miniaci Basile, uma linda criança de sorriso fácil.
Mas a felicidade passou por turbulências quando a vontade foi dar um irmão para a pequena Thais. O primeiro baque foi uma gestação de poucos meses ter sido interrompida abruptamente, mas não junto com o sonho de um novo bebê. Porém, o segundo tombo foi ainda maior: Lívia, um lindo bebê que ingetara ânimo para a família Basile, após poucas semanas de vida fechou os olhos sob o leito de um hospital.
A névoa pairou sobre a casa daquela típica família italiana do bairro da Mooca, até que João se pronunciou: “vamos adotar uma criança?”. E então parágrafos se escreveram. A pequena Thais tinha uma colega de escola, que tinha uma mãe, que tinha a empregada doméstica Rosa, que engravidou de um jovem e fora abandonada. Grávida e sozinha, assim que nascesse o filho, ela o daria para quem pudesse dar um futuro melhor à criança.
No dia 19 de abril de 1987, aniversário de Roberto, um belo domingo de Páscoa, ele segurou nas mãos o pequeno Paulo Roberto, cujo nome composto seria a homenagem que Marisa daria pela coragem de incentivar a adoção. Rosa nunca mais apareceria, seu nome apenas ficaria marcado nesta história.
Se não tivesse me aprofundado nestas reviravoltas, eu poderia pensar que meu nascimento fora igual a de milhões de outros ao redor do mundo. Talvez para os outros tenha sido apenas mais um nascimento; para mim, era a minha grande investigação, a minha verdadeira história que precisei encontrar. “Jornalismo é investigação sempre - quer ele resulte na renúncia de um presidente da República ou no fechamento de um buraco de rua que atrapalha o trânsito”, já descreveu brilhantemente Ricardo Noblat.
Talvez eu tenha escolhido levar e ser levado pelo jornalismo pelo fato de ser apaixonado por investigação. Mas não só a pesada investigação política de um Watergate ou o empenho demasiado – e triste fim – de um Tim Lopes pela densa rede do crime organizado no Brasil. É a investigação pela pura verdade, pela história do exato jeito que aconteceu, pela busca dos reais personagens, pelo árduo trabalho de informar sem enformar o público. “Persiga a verdade constantemente, porque essa é a missão do jornalista, que tem de escrever a história a cada dia”, disse certa vez o jornalista Augusto Nunes.
Tão valorizada, a verdade também é extremamente temida. Uma verdade que teve que lutar contra a covarde censura, que teve que sobreviver ao Departamento de Imprensa e Propaganda, que muitas vezes morreu calada nos porões do DOI-Codi. O papel do jornalista é saber dar voz a esta verdade que nunca pode ser apagada, na busca de respostas a perguntas que sempre fazemos.
Antes de prestar vestibular, pedi a uma jornalista que conheci na internet o maior conselho que um futuro jornalista deveria receber. Lembro-me de cada palavra: “Nunca deixe o ego se tornar maior do que a notícia. O ego é só seu; a notícia, de todos!”. Escolhi o jornalismo porque meu ego, minhas notícias, minhas histórias, já as tenho para mim. Já as verdades que ultrapassam os portões de minha casa, estas eu, sob o delicioso papel de jornalista, quero encontrar para os outros, sejam leitores, telespectadores ou ouvintes.

*texto enviado por mim para me candidatar a uma vaga no Curso Abril de Jornalismo. Não passei...