terça-feira, 27 de julho de 2010

Neuroniando

Cansado. Abatido por batidas sucessivas e infundadas. Fundidas em pensamentos rasos e ações desmedidas. Uma escalada sem escala e limites. Palpites. Só palpites. Onde acaba essa estrada? Que jornada! Que nada. Escuro e irreal, boquiaberto o esperto reclama da dona da razão. Espanta a emoção da vontade em retrucar, retrucar, retrucar. Cutucar? A onça poderosa, de salto alto e emails insensíveis. E o jovem desiludido, partido em mil encruzihadas, se pergunta se essa cilada tratá um retorno positivo. Paciência, a virtude (falta de atitude?) dos desiludidos. Mais um céu negro se abre no horizonte, e o restante se deita sob seu leito. Suspeito. Intrigado. Apenas...cansado!

domingo, 4 de julho de 2010

Uma nova escala

Lembro-me com todos os detalhes daquele dia: uma sexta-feira de julho, eu com minha camisa preta, meio de social, meio desajeitado, ansioso, entrando naquele prédio da Vila Olímpia, entrando pela primeira vez numa redação de revista, ansioso, inexperiente, medroso, despreparado, escondido.

Era lá que começava minha história como jornalista, minha trajetória pelo mundo das revistas, meu aprendizado como profissional.E, a partir de então, escrever para revistas se tornou uma paixão, uma deliciosa vontade, um trabalho muitas vezes nem visto como trabalho, mas sim como hobby. E foi a Revista Forbes. E foi a Revista Viver Bem E foi a Revista DOM. E foi a Revista A Capa. E foi a revista Capricho. E foi a Revista Runner. E logo mais será a Revista Up.

E agora, uma nova escala começa na minha vida, uma nova fase se inicia em minha carreira. A partir desta semana começa mais um desafio em minha breve (4 anos é breve) carreira como jornalista. Espero, como em todos os trabalhos anteriores, aprender muito, crescer muito, ensinar muito e fazer com que meu desenvolvimento se reverta diretamente no desenvolvimento de mais uma revista. Que os bons ventos jornalísticos se assoprem em minha direção.

Lembro-me com todos os detalhes daquele dia: uma sexta-feira de julho, eu com minha camisa preta, meio de social, meio desajeitado, ansioso, entrando naquele prédio da Casa Verde. Mas agora não mais despreparado, nem medroso, nem escondido. E entro no prédio com a certeza de que posso encarar esse desafio.