Capítulo 3
Acordei na casa de meu amigo sabendo que seria a última noite dormida no conforto de uma cama. As próximas noites seriam de muito frio, chão duro e o barulho ensurdecedor da Marginal . Tomamos um caprichado café-da-manhã preparado pela mãe de Driko, colocando o restante de torta e salgadinhos na mala e rumamos ao Credicard Hall. Desta vez, descemos no metrô Ana Rosa e pegamos o ônibus que eu pego todos os dias para ir trabalhar (agora eu havia aprendido!). No ônibus, extremamente lotado, descobrimos que teríamos que descer do outro lado da Marginal Pinheiro. Mas nada que mais um ônibus e a integração do bilhete único não pudesse nos ajudar.
Desembarcamos no Credicard Hall por volta das 13h30, aparentemente vazio. Falei “oi” para o chefe da segurança que eu conhecera na noite anterior e nos direcionamos para a tenda montada no estacionamento. Ninguém estava lá, mais uma vez. Colocamos as malas na gande das futuras bilheterias e sentamos no chão. Dez minutos se passaram e nada. Vinte minutos. Meia hora. Nada!
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