Capítulo 11
Segunda-feira, 1º de setembro de 2008
Eu, desde que acordara naquela manhã pelo barulho dos carros passando na rua, fiquei extremamente de mau humor. Bem diferente de como havia sido sábado e domingo, com pouco movimento naquela via, na manhã dessa segunda-feira o tráfego era bastante intenso. A cada caminhão que passava na rua, a calçada, bastante estreita, balançava.
Tinha sido uma madrugada horrível, pelo frio que eu passara e pelo casal que dormia ao meu lado. Além disso, por volta das 4 da manhã, fui acordado abruptamente na barraca por pessoas chamando meu nome. Horus, um menino que eu também havia conhecido na comunidade do orkut da Madonna, chegara ao acampamento de madrugada e, como havíamos combinado, ficaria na minha barraca.
Mas, naquela hora da madrugada, pouco tempo de eu ter me deitado na barraca, eu estava tão drogado de sono (e irritação), que apenas fui realmente notar sua presença quando me acordaram novamente, às 7 da manhã, para explicar as regras para mais pessoas que estavam chegando. Com cabelo desarrumado, bafo horroroso e olhos fechados, tive que falar regrinha por regrinha a cinco novas pessoas que chegavam na fila.
Horus, como também havíamos combinado, trouxera quase 100 pulseiras de camarote para podermos identificar as pessoas do acampamento. Passamos de um por um na fila colocando as pulseiras. Extremamente engraçado, ele me proporcionou algumas risadas no meio de meu mau humor. Simpatizei com o menino desde o primeiro “oi”. Aquela sensação de “vou precisar de você do meu lado para aturar tudo isso” me dominou.
Segunda-feira, 1º de setembro de 2008
Eu, desde que acordara naquela manhã pelo barulho dos carros passando na rua, fiquei extremamente de mau humor. Bem diferente de como havia sido sábado e domingo, com pouco movimento naquela via, na manhã dessa segunda-feira o tráfego era bastante intenso. A cada caminhão que passava na rua, a calçada, bastante estreita, balançava.
Tinha sido uma madrugada horrível, pelo frio que eu passara e pelo casal que dormia ao meu lado. Além disso, por volta das 4 da manhã, fui acordado abruptamente na barraca por pessoas chamando meu nome. Horus, um menino que eu também havia conhecido na comunidade do orkut da Madonna, chegara ao acampamento de madrugada e, como havíamos combinado, ficaria na minha barraca.
Mas, naquela hora da madrugada, pouco tempo de eu ter me deitado na barraca, eu estava tão drogado de sono (e irritação), que apenas fui realmente notar sua presença quando me acordaram novamente, às 7 da manhã, para explicar as regras para mais pessoas que estavam chegando. Com cabelo desarrumado, bafo horroroso e olhos fechados, tive que falar regrinha por regrinha a cinco novas pessoas que chegavam na fila.
Horus, como também havíamos combinado, trouxera quase 100 pulseiras de camarote para podermos identificar as pessoas do acampamento. Passamos de um por um na fila colocando as pulseiras. Extremamente engraçado, ele me proporcionou algumas risadas no meio de meu mau humor. Simpatizei com o menino desde o primeiro “oi”. Aquela sensação de “vou precisar de você do meu lado para aturar tudo isso” me dominou.
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