
O primeiro filme está na requisitada lista do Oscar 2009, com 5 indicações. "O Leitor", de Stephen Daldry, é o filme que deu a Kate Winslet o Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante. Aliás, vale lembrar que Kate marcou história na mesma premiação ao ganhar o troféu de melhor atriz em drama pelo filme "Revolutionary Road", já comentado aqui no blog. Injustamente e curiosamente, a atriz concorre nesta edição do Oscar apenas pelo filme "O leitor", mas na categoria de melhor atriz.
A história se passa no fim do anos 50, quando a Alemanha tenta se reconstruir após as atrocidades cometidas pelo nazismo. No entanto, o filme vai e volta no tempo constantemente, descontruindo completamente a história. Michael, im adolescente de 15 anos acaba se envolvendo com Hanna, a personagem de Kate, uma mulher mais velha que trabalha como cobradora de bondes. Os dois começam a se relacionar sob uma "troca": Hanna inicia sexualmente Michael, porém o garoto, a cada vez que se encontram, precisa ler em voz alta um livro para ela.
No entanto, Hanna acaba se envolvendo com o nazismo e, no futuro, acaba sendo presa e julgada pelos seus crimes. Porém, há mais complexidades do que o espectador pode imaginar. O filme trata do analfabetismo, da justiça, da responsabilidade individual e das consequências do Holocausto dura e friamente.
Kate provavelmente levará para casa a estátua dourada e o filme ainda concorre aos Oscars de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Fotografia.

Bruno é uma criança de 8 anos que vê sua vida ser modificado ao se mudar com a família para uma casa no interior, pois seu pai, quie trabalha no exército da Alemanha, foi transferido. No entanto, o menino não sabe que no fundo da fazenda onde passa a morar existe um campo de concentração, com centenas de judeus vivendo. A partir da inocência da infância, Bruno acaba fazendo amizade, através da cerca que separa sua casa, com Shmuel, um menino judeu que mora no campo de concentração. Shmuel veste o uniforme dos presos do campo, porém Bruno acredita que na realidade todos usam, na verdade, pijamas. Por isso o título do filme.
Uma história incrivelmente delicada, bela e triste, que mostra de maneira tocante como o nazismo matou milhares de pessoas que, na realidade, eram iguais a todos os outros. Um filme difícil de ser engolido, indigesto e revoltante. Como arte, perfeito! Mas não é arte, foi a vida real, e isso dói ao assistir.
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