quarta-feira, 24 de junho de 2009

Dor sem dor

Eco distante
ensurdece o peito
me tira o respeito
enlouquece o segundo

Barulho calmante
encaminha o efeito
curva o direito
Esquerdo triunfante

Negação dissimulada
contrária ao desejo
partida amargurada

Relação abandonada
abandono sem cortejo
último beijo e mais nada

2 comentários:

Guih. disse...

Oi, gostei do poeminha de escola xDD

Brinks!

rnt disse...

De uma sensibilidade quase concreta - se não fosse pela desesperança que o medo, assim como o amor, traz. Mas é como definir: há quem veja um chapéu nos desenhos que fazemos. Há quem veja a jibóia, o elefante: a verdade-essencia.