quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Ao olhar para trás...

Dezembro chega e não há uma só pessoa que não olhe para trás e pense "e como foi esse ano?". Retrospectivas, seja divulgadas, seja apenas formuladas em nossas cabeças quando as deitamos no travesseiro, são fundamentais no processo de auto-avaliação de nossas vidas.

O que erramos? O que acertamos? O que precisamos melhorar? Quem devemos levar para o ano seguinte? Quem devemos deixar de lado depois do dia 31? O que mais dói? O que mais faz falta? O que queremos repetir? Por que tudo o que aconteceu neste ano definitivamente aconteceu?

Muitas são as perguntas que fazemos olhando para os 12 meses anteriores. Muitas perguntas são fáceis de serem respondidas: "ah, preciso cuidar mais da minha saúde, sei que fiquei desleixado esse ano". Outras, nem tanto: "por que não consegui falar eu te amo para aquela pessoa naquele exato momento que precisava falar?".

Mas não acredito que devemos procurar respostas para todas as perguntas. Há perguntas que pelo simples fato de as formularmos já nos basta a nossas cabeças e corações. Ou, muitas vezes, não obtemos respostas pois não realizamos as perguntas certas. "Por que não arranjei um namorado esse ano?". Será que não seria melhor perguntar "Eu quis de verdade namorar neste ano?". Muitas perguntas têm ângulos diferentes a serem observados. Dê um 360 graus nelas e você irá descobrir.

2009 não foi fácil, não foi rápido, não foi um mar de rosas. Mas também não foi o pior tempo de nossas vidas. Foi um ano pesado, talvez, mas que me gerou muitas perguntas. A partir de hoje até o fim do ano tentarei responder algumas perguntas que me apareceram nesses 12 meses de 2009. Algumas delas já sei as respostas; algumas deixarei que o vento um dia as me traga.

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