quinta-feira, 5 de junho de 2008

Em busca da terra do PARA SEMPRE

Continuando minha semana catastrófica, eu descobri que este ano será a primeira vez desde que entrei na vida gay que passarei um 12 de junho sozinho. Sim, após quatro anos consecutivos, não receberei presentes na próxima quinta-feira, não trocarei juras de amor, não sairei para encontrar algo diferente e bonito para um namorado que me faz feliz, não sairei para jantar à luz de velas, não ficarei com cara de bobo a cada telefonema recebido ao longo do dia.

Mas perai, você acha que eu ligo para isso? Acha mesmo? Pois é, você está certo! Eu estou bastante encafifado por passar esse dia sozinho. Todos que me conhecem realmente sabem que eu adoro namorar. Gosto - e não tenho medo - de me envolver com as pessoas, arrisco em histórias de amor, acredito no sentimento até as últimas consequências. É difícil ficar só.

No entanto, este ano está sendo um pouco diferente de tudo o que eu já vivi. Pela primeira vez, descobri como me curtir sozinho, como aproveitar 100% meus amigos, como ficar feliz, mesmo sendo solteiro. Foi difícil, afinal "Paulinho, você sempre está com um namorado diferente", mas está sendo bastante proveitoso. Aprendi a lidar com situações e sentimentos que até então nunca tinha vivido ou sentido. É bom se desvinciliar de certas dependências e aprender a ser feliz sem precisar de um propósito. Ser feliz, simples e puramente isso.

Lógico, não quero fechar meu coração. Estou continuamente "Em Busca da Terra do PARA SEMPRE". Sim, sei que nenhum príncipe encantado irá me buscar em cima de um cavalo branco. Ainda bem, acho isso tão brega. Mentira, eu adoro. Apenas quero encontrar alguém que me faça feliz, que eu seja feliz e saiba manter saudavelmente essa felicidade. É pedir demais?

Um comentário:

Anônimo disse...

estamos numa metropole... the romance is over ... (hauahaua tapa com luva de pilica----- queeeee???? pinicaaa??)... acho que nunca fui muito de contos e principes, mesmo gostando de estar com alguem não acredito no pra sempre, pelo menos não por enquanto... tenho tanto pra aprender, viver, conhecer... lets lets... e aproveitemos, as vivências nos fazeem crescer. ( e me rendem as vezes bons roteiros)