sábado, 7 de junho de 2008

Sex and the Paulinho

Ontem à noite me reencontrei com quatro amigas antigas. Quatro mulheres maravilhosas, inteligentes, engraçadas, criativas que compartilharam comigo diversos momentos da minha vida. Eu já ri com elas, chorei com eles, sofri por e com elas, me emocionei com elas. Os conselhos que elas davam eu incorporava para minha vida. Elas se questionavam o mesmo que eu me questionava, elas ficavam incrédulas com as mesmas coisas que eu. Mas, acima de tudo, essas quatro mulheres se tornaram fundamentais para minha vida porque elas procuravam uma única coisa, acima de tudo: amor.

Não, não são minhas amigas de infância, minhas irmãs, muito menos confidentes. Carrie, Samantha, Miranda e Charlotte fizeram o imaginário de milhões de fãs em suas aventuras deliciosas na série Sex and the City. Foram anos e anos de reações que norteavam o "é isso que eu penso", "eu já vivi isso" ou "nossa, também fico puto quando isso acontece". Só um verdadeiro fã da série poderia assistir ao filme que estreou ontem no circuito brasileiro com o sentimento de reencontro de velhos amigos.

Confesso: chorei do começo ao fim. Um dos filmes mais sensacionais que já assisti. Não por elas serem belíssimas, pelos figurinos de dar água na boca ou por suas atuações. O filme, assim como a série, são fantásticos porque eles são reais. É a vida real, às vezes dura e cruel, mas sempre com toques de humor, que as quatro personagens representavam.

O filme fala - além do sexo e da própria cidade, como sugere o título - do amor, da busca pelo amor. E essa, após uma semana terrível que passei, percebi que é minha única e verdadeira busca. Quero amar, quero meu Mr. Big, quero me apaixonar, quero viver uma história de amor eterna. Talvez eu já conheça meu Mr. Big. Talvez eu tenha medo de pensar que é ele. Mas quem sabe, um dia, a vida vai me contar.

Lógico que não poderia deixar de comentar sobre outro valor essencial do filme, que também envolve o amor: o amor pelos verdadeiros amigos. Enquanto eu chorava e pensava "será que um dia terei um final feliz no amor" olhei para o lado e estava sentado ao meu lado o Driko, um dos meus amores de verdade. Ele, além de Markinhos e Bruna, completam um quarteto mais do que especial. Quatro amigos que choram juntos, riem juntos, que ligam às 3 da manhã se precisam, que movem céus e terra para se encontrarem. Pensei: não importa como será lá para a frente, pois eu sei que estarei ao lado desses três, e isso que importa para mim. E sou feliz por te-los em minha vida!

Um comentário:

Unknown disse...

Eu sou a Carrie sem o glamour.